segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Repensando como tudo começou

No início, nas primeiras tribos ou comunidades humanas, os laços sanguíneos deviam dizer muita coisa, inclusive para se protegerem mutuamente.
A organização política se desenvouveu por meio das proteções que os homens ou grupos mais fortes davam para as outras pessoas da sua tribo ou comunidade.
O poder soberano e autoritário deriva de um sistema de proteção tribal comunitário e não tem nada a ver com democracia. O poder sempre foi dado aos mais fortes.

Com a mudança dos sistemas econômicos, a tribo ou comunidade deixou de ser o catalizador do desenvolvimento humano ou o garantidor da manutenção da vida de cada indivíduo.

Com o capitalismo, as forças foram fragmentadas e a permanência numa tribo ou comunidade deixou de ser necessária. Contudo, esse processo se deu dolorosamente. Muitos foram obrigados a irem viver nas cidades.

Com o fortalecimento do indivíduo, novas formas de proteção surgiram; agora, bem mais democráticas, contudo, muitos ainda são manipulados e entregam essa força para quem não a merece ou não tem competência para exercê-la. E novamente, todos sofrem, menos, é claro, os que estão no poder.


O futuro da política está nos meios de comunicação. Imagine um país poder ser governado por todo o seu povo, todos ouvindo todos. Os softwares dominariam o mundo. Viva o software livre, viva o código aberto. Fim ao poder representativo.

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